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Tudo Sobre a Gravidez

A gravidez é um momento único na vida duma mulher, durante todo o tempo são enumeras as perguntas que ficam sem resposta, as preocupações com o nosso bebé, as incertezas e as duvidas que ficam no ar. Aqui será o espaço para acabar com algumas

A gravidez é um momento único na vida duma mulher, durante todo o tempo são enumeras as perguntas que ficam sem resposta, as preocupações com o nosso bebé, as incertezas e as duvidas que ficam no ar. Aqui será o espaço para acabar com algumas

Tudo Sobre a Gravidez

23
Set12

Depressão na gravidez prejudica o recém-nascido

adm

Um estudo da Escola de Psicologia da Universidade do Minho revela que a depressão da mãe na gravidez é uma condição de risco para o desenvolvimento de importantes competências sócio--emocionais do bebé.

“Os recém-nascidos de mães deprimidas durante gravidez revelam ausência de preferência visual e auditória pela face e voz da mãe, uma competência que geralmente se observa logo à nascença e cuja ausência compromete o estabelecimento da relação mãe-bebé”, explica a investigadora Bárbara Figueiredo, que avaliou o estado psicológico de 110 grávidas e o desenvolvimento dos respectivos filhos. O trabalho foi recentemente publicado na revista ‘Infant Behavior & Development’.

A investigação pretendeu averiguar as consequências da depressão materna na gravidez no comportamento e desenvolvimento do recém-nascido. “Os resultados mostram que os efeitos adversos no desenvolvimento do bebé não se devem ao facto de a mãe estar deprimida no parto, mas sim no final da gestação. Este é um dos primeiros estudos a nível internacional a demonstrar que a depressão na gravidez tem repercussões específicas no comportamento e desenvolvimento do recém-nascido”, contextualiza a psicóloga, que contou com a colaboração da investigadora Alexandra Pacheco, também do Centro de Investigação em Psicologia (CIPsi).

Este trabalho enquadra-se num conjunto de estudos conduzidos pela equipa da professora Bárbara Figueiredo, preocupada em explicar as repercussões do bem-estar psicológico dos pais no desenvolvimento do bebé. Saber como as mães e os pais se encontram emocionalmente durante a gravidez e após o parto pode contribuir para a adopção de medidas preventivas e remediativas de forma a evitar situações indesejadas, adianta a professora do Departamento de Psicologia Aplicada da Universidade do Minho.

fonte:http://www.correiodominho.com/n

12
Set12

Insuficiência renal na gravidez

adm

Apesar da fertilidade diminuir à medida que se agrava a disfunção renal, a gravidez é possível




A gravidez em mulheres com insuficiência renal crónica não é frequente, mas é possível. A ocorrência de múltiplas alterações hormonais tanto nas mulheres como nos homens com doença renal crónica, conduzem a uma redução da fertilidade.

No caso da mulher isto pode manifestar-se na irregularidade dos ciclos menstruais e até mesmo na ausência de ovulação. No entanto, apesar da fertilidade diminuir à medida que agrava a disfunção renal, a gravidez é possível, sendo muito importante para a mulher nos diferentes estádios da insuficiência renal, conhecer os riscos envolvidos para poder decidir de forma consciente o seu planeamento. Um dos problemas para a mãe é a gravidez poder agravar a função renal, e a tensão arterial.

Pode ter um risco de até 50% de apresentar pre-eclâmpsia ou eclâmpsia, uma doença específica da gestação relacionada com aumento da pressão arterial e com pior prognóstico fetal. Enquanto na população geral a incidência de pre-eclâmpsia é de 6 a 8%, na insuficiente renal esta patologia é mais grave e precoce, implicando um grande risco de prematuridade. Outra particularidade é que alguns medicamentos que a doente renal toma, nomeadamente anti hipertensores, terão que ser substituídos por outros, pelo risco que representam para o feto, nomeadamente de malformações fetais.

Tratamento dialítico
Nos últimos anos, em função da evolução técnica nas diferentes formas de tratamento dialítico, observa-se um aumento importante da frequência de gestações de doentes em diálise, estando a sua frequência calculada em 0.3 a 1.5% por ano. Relativamente ao tipo de diálise, a maioria dos resultados publicados parecem apontar para índices de sobrevivência fetal e de complicações semelhantes para mulheres em hemodiálise ou diálise peritoneal. No entanto é importante reforçar que quanto mais grave a disfunção renal maior o risco de abortamento ou de um parto prematuro, chegando a cerca 80% de prematuridade para gestantes em diálise.

Nas doentes em hemodiálise na tentativa de tornar o ambiente mais tolerável para o feto, e mais fisiológico, e que se associa a um aumento considerável de gestações bem sucedidas, a mulher terá que que fazer sessões diárias durante a gravidez. Ou seja, passa a fazer 6 a 7 sessões semanais de hemodiálise, em vez das 3 habituais. Devido ao facto de poder ser necessário provocar o parto antecipadamente, a mulher poderá ter que ser hospitalizada.

O exercício físico
O doente renal pode e deve praticar exercício desde que esteja clinicamente estável e que tenha o consentimento do seu médico. A actividade física traz inúmeros benefícios como a diminuição de processos inflamatórios, da incidência de cãibras, o equilíbrio da pressão arterial, o controlo do peso, da glicemia, o aumento da força muscular, a melhoria da flexibilidade, a redução da limitação funcional e, no geral, melhora todo o sistema imunológico.

 

A alimentação
Uma dieta adequada é fundamental no tratamento da insuficiência renal crónica, sendo necessário muitas vezes o apoio de um nutricionista. Além das regras universais de uma alimentação equilibrada é muito importante a redução da ingestão de sal, a restrição de potássio e de fósforo, e o controle da ingestão de líquidos.

 

Insuficiência renal
Em Portugal estima-se que cerca de 800.000 pessoas devam sofrer de doença renal crónica, mas a maioria não sabe. A doença renal crónica, numa qualquer fase da sua evolução, pode afetar 1 em cada 10 indivíduos na idade adulta.

 

O Transplante Renal
Na mulher submetida a transplante renal, o momento ideal para a gestação ocorre após o primeiro ou segundo ano do transplante renal. É neste período que a fertilidade da paciente transplantada, habitualmente, retorna ao normal. Também é muito importante que a função do órgão transplantado seja normal, e que a tensão arterial esteja controlada. Alguns fármacos usados para não ocorrer rejeição, terão que ser substituídos, por serem perigosos para o feto. Assim, os riscos de uma gestação são muito menores para a mãe e para o bebé.

Uma dieta saudável é fundamental em qualquer tipo de gestação, na mulher com insuficiência renal o controle dietético é também essencial nos seus aspectos energéticos, proteicos e, principalmente, na quantidade de sódio, cálcio e potássio ingerida pela gestante. Chama-se particular atenção para evitar o consumo de sal, no sentido de controlar a tensão arterial e a excessiva retenção de líquidos que é comum nestas doentes.

O mais importante quando uma mulher com insuficiência renal quer engravidar, além de o programar antecipadamente, o trabalho em conjunto do nefrologista, do obstetra e do nutricionista é de extrema importância no sucesso da gravidez. As consultas ocorrem em intervalo reduzido, para constante avaliação da função renal, da tensão arterial, do peso e do desenvolvimento fetal, tendo a noção que apesar de se tratar de uma gravidez de risco poderá ser levada a bom porto.

Texto: Dra. Josefina Santos, Médica nefrologista e membro da Direcção da Sociedade Portuguesa de Nefrologia

fonte:http://familia.sapo.pt/gravidez/saude/mae_ideal/1269027-2.html

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