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Tudo Sobre a Gravidez

A gravidez é um momento único na vida duma mulher, durante todo o tempo são enumeras as perguntas que ficam sem resposta, as preocupações com o nosso bebé, as incertezas e as duvidas que ficam no ar. Aqui será o espaço para acabar com algumas

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Tudo Sobre a Gravidez

30
Abr13

Ecografia

adm

Técnica de diagnóstico que consiste na emissão de ultra-sons (ondas sonoras de frequência muito elevada e inaudíveis para o ouvido humano) para o interior do corpo.


Os ecos reflectidos são detectados e analisados, dando origem a uma imagem dos órgãos internos ou de um feto no útero. O procedimento é considerado indolor e sem riscos. 
 
Também chamada ultra-sonografía, a ecografia utiliza a tecnologia dos sonares navais (usados para detectar submarinos na II Guerra Mundial) e foi usada como meio auxiliar de diagnóstico médico pela primeira vez nos anos 50. Os aparelhos modernos produzem imagens em movimento, que são mais fáceis de interpretar. 
 
 
Porque se faz
As ondas ultra-sónicas passam sem problemas através dos tecidos moles e dos líquidos, tornando a ecografia uma técnica particularmente útil no exame de órgãos com líquido (como o útero, durante a gravidez, ou a vesícula biliar) e de órgãos moles (como o fígado). As ondas ultra-sónicas não conseguem, no entanto, atravessar ossos ou gases, o que limita a sua utilidade no que se refere ao exame de regiões rodeadas de ossos (como o cérebro) ou que contêm gases (como os pulmões ou os intestinos). 
 
 
Utilizações obstétricas 
Uma das utilizações mais frequentes da ecografia é o exame do útero e do feto durante a gravidez. Se a data da concepção for conhecida, a ecografia permite verificar se o feto tem o tamanho normal; por outro lado, o tamanho do feto possibilita a determinação da data precisa da concepção e, dessa forma, da data provável do parto. A ecografia revela também se se trata de uma gravidez múltipla e permite identificar certas anomalias flagrantes, como a anencefalia ou a espinha bífida. As doenças cardíacas congénitas (v. Cardiopatias congénitas) podem por vezes ser detectadas, o que permite que o bebé nasça num hospital especializado na correcção de tais defeitos. A ecografia mostra igualmente a posição da placenta. Caso a placenta esteja em posição que impeça um parto normal (placenta prévia), pode ser necessário um parto com cesariana. 
 
Podem ser efectuadas ecografias em estádios precoces da gravidez caso o médico suspeite de gravidez ect6pica (presença do embrião fora do útero), de mola hidatiforme (tumor anormal no útero), aborto eminente ou morte fetal precoce. Os ultra-sons são essenciais para a amniocentese e são utilizados para fazer biopsia das vilosidades coriónicas. A ecografia mostra a posição do feto e da placenta antes da colheita do líquido amniótico ou das vilosidades e permite que o médico conduza a agulha até ao útero com segurança. 
 
Nos últimos meses de uma gravidez, pode fazer-se uma ecografia se o ritmo de crescimento do feto parecer lento, se os movimentos fetais pararem ou diminuírem ou se a mãe tiver hemorragias vaginais. Numa gravidez de alto risco ou que se prolonga para além do tempo normal, pode fazer-se uma ecografia antes do parto para avaliar o tamanho, o desenvolvimento e a posição do feto no útero, a quantidade de líquido amniótico e para confirmar a posição da placenta. 
 
 
Utilizações não-obstétricas
Podem fazer-se ecografias a crianças recém-nascidas para examinar o cérebro, através de uma fenda (a fontanela anterior) existente no crânio, para investigar a possível existência de bidrocefalia ou para diagnosticar um tumor ou hemorragia cerebral. 
A ecocardiografia, um tipo de técnica ultra-sónica utilizada para observar o coração, é particularmente útil na investigação de doenças cardíacas congénitas e de perturbações das válvulas cardíacas. 
 
Outras utilizações não-obstétricas da ecografia incluem exames do fígado para diagnóstico da cirrose, de quistos, abcessos ou tumores; da vesícula biliar ou dos duetos biliares para investigar a presença de cálculos biliares (em doentes com icterícia, este exame ajuda a estabelecer se a doença se deve a obstrução dos duetos biliares ou a doenças hepáticas); do pâncreas para verificar a existência de quistos, tumores ou pancreatite, e dos rins para verificar a existência de defeitos congénitos, quistos, tumores e hidronefrose (tumefacção devido a obstrução à saída da urina). Outros órgãos que podem ser submetidos a ecografias para diagnóstico (principalmente para verificar a existência de quistos, tumores sólidos ou corpos estranhos) incluem a glândula tiróide, a mama, a bexiga, os testículos, os ovários, o baço e os olhos. 
 
O estudo Doppler é uma versão modificada da utilização de ultra-sons baseada no efeito de Doppler (variação da intensidade do som que ocorre quando a fonte emissora de sons se move em relação ao instrumento de detecção) e é utilizado para observar objectos móveis. Uma aplicação importante do estudo Doppler é o exame dos batimentos cardíacos fetais durante a gravidez. 
O doppler é também utilizado numa técnica por vezes designada por fluxometria que permite obter informações acerca do ritmo a que o sangue percorre os vasos sanguíneos. Este exame permite detectar o estreitamento dos vasos sanguíneos ou turbulência do fluxo de sangue. As ecografias utilizam-se ainda nas biopsias com agulhas (introdução de uma agulha para remoção de células, tecido ou líquido para exame) para ajudar a guiar com precisão a agulha até um ponto específico. 
 
 
Como se faz
Nas ecografias durante os primeiros meses da gravidez, pede-se geralmente à mulher para não urinar durante algumas horas antes do exame, porque a bexiga cheia ajuda a melhorar a imagem do útero ao deslocar porções de intestino próximas. Nas ecografias do fígado e da vesícula biliar, pede-se geralmente ao doente que faça jejum durante várias horas antes. 
 
Espalha-se um óleo ou um gel sobre a pele para conseguir um bom contacto à medida que o transdutor é dirigido para a frente e para trás sobre a pele. Durante a ecografia, o doente está geralmente deitado de costas e pode ver as imagens que vão surgindo no «écran». 
 
As ondas ultra-sónicas não produzem qualquer sensação detectável. Quando as ecografias são realizadas em conjugação com uma técnica que implica a introdução de uma agulha, administra-se ao doente um anestésico local.
fonte:_http://www.seleccoes.pt/


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