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Mulheres que tomam suplementos de ferro ao longo da gravidez têm um risco menor de dar à luz bebês com baixo peso. Essa é a conclusão de um novo estudo da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, que encontrou uma relação entre níveis adequados do nutriente em gestantes e recém-nascidos mais pesados.
Segundo os pesquisadores, esse benefício vale para quem faz uso de até 66 miligramas por dia de suplementos de ferro. A recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) é de que gestantes tomem 60 miligramas de ferro por meio de suplementos todos os dias.
A deficiência em ferro é a mais comum no mundo e também a principal causa de anemia na gravidez. Esse problema atingiu 32 milhões de mulheres grávidas no mundo em 2011, principalmente em países de baixa e média renda.
Deficiência perigosa — Pesquisas anteriores já associaram níveis insuficientes de ferro na gravidez a um maior risco de parto prematuro, mas nenhum estudo consistente relacionou a insuficiência do nutriente a outros aspectos do nascimento, como por exemplo, o peso do bebê.
Diante disso, uma equipe de pesquisadores americanos e ingleses analisou os resultados de 92 estudos sobre o assunto que, ao todo, envolveram quase dois milhões de mulheres. Os autores concluíram que gestantes que fazem uso de suplementos de ferro apresentam níveis maiores de hemoglobina no sangue do que aquelas que não tomam suplementos. Elas, portanto, correm menos risco de sofrerem de anemia. Os pesquisadores não encontraram, porém, relação entre suplementação de ferro e um menor risco de parto prematuro.
"Nossos achados sugerem que o uso de suplementos de ferro por mulheres durante a gravidez pode ser uma estratégia preventiva para a saúde hematológica materna e o peso do bebê ao nascer", escreveram os autores no artigo, que foi publicado nesta quinta-feira no periódicoBritish Medical Journal (BMJ).
fonte:http://veja.abril.com.br/
O excesso de peso ou obesidade da grávida aumentam as possibilidades de nascimentos prematuros e quanto mais peso maior pode ser a prematuridade, revelou um especialista envolvido numa investigação sobre o assunto.
Eduardo Villamor, professor associado de epidemiologia na Universidade de Michigan, participou num estudo dirigido por Sven Cnattingius, do Instituto Karolinska em Estocolmo, na Suécia, publicado na terça-feira na revista Journal of the American Medical Association.
A investigação analisou 1,6 milhões de partos na Suécia entre 1992 e 2010.
“Este é um estudo único que nos permitiu observar a relação entre a obesidade ou excesso de peso da mãe no momento de começar a gestação e o risco de haver um nascimento pré-termo”, disse Villamor à agência noticiosa espanhola EFE, numa conversa por telefone.
O investigador indicou que “as conclusões permitem associar a obesidade a um aumento do risco de nascimentos pré-termo”, adiantando que “a relação é especialmente forte nos nascimentos pré-termo classificados como ‘extremamente prematuros’”, ou seja, “entre a 22.ª e a 27.ª semana de gestação”.
O nascimento prematuro aumenta a mortalidade infantil, a morbilidade neonatal e a incapacidade a longo prazo e, quanto mais precoces os partos, maiores são os riscos para a criança.
“A obesidade materna substituiu o tabagismo como uma das principais causas de uma gravidez com resultados deficientes”, disse Villamor.
A investigação mostrou que à medida que aumenta o índice de massa corporal (IMC) também aumenta a probabilidade de um parto prematuro, em comparação com os nascimentos em mulheres de peso normal.
Entre as mulheres com um IMC de 35 a 40 ou mais de 40 as probabilidades de partos extremamente prematuros aumentavam para o dobro, segundo a EFE.
fonte:Lusa
Os estudos mais recentes revelam que as grávidas têm falta de iodo, que pode ter implicações nas capacidades intelectuais das crianças.
Os médicos vão passar a prescrever um suplemento de iodo às grávidas portuguesas. A confirmação foi feita à Renascença pelo director-geral de Saúde, Francisco George.
Os estudos mais recentes revelam que as grávidas têm falta de iodo, que pode ter implicações nas capacidades intelectuais das crianças. Uma falha que pode ser compensada com um suplemento que vai ser produzido pelo laboratório português Bial.
À margem da cerimónia de comemoração do Dia Mundial da Criança, que decorreu no Hospital de D. Estefânia, Francisco George destacou também a necessidade dos pais cumprirem o programa de vacinação das crianças, sob pena de sermos confrontados com o regresso de algumas doenças de que já pouco ouvimos falar.
O Plano Nacional de Vacinação vai ser alterado daqui a alguns meses, vai ter um novo calendário e incluir uma nova vacina contra a Meningite B.
fonte:http://rr.sapo.pt/
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