Hipertensão na gravidez pode levar ao óbito materno
As mulheres que desenvolvem hipertensão durante a gravidez devem passar por uma avaliação seis meses após o parto. A recomendação consta nas diretrizes sobre cardiopatia na gravidez, elaboradas pela Sociedade Brasileira de Cardiologia e lançadas em 2009.
Ainda não se sabe o que desencadeia as complicações hipertensivas na gravidez em mulheres saudáveis.
A hipertensão arterial específica da gravidez recebe o nome de pré-eclâmpsia e, em geral, instala-se a partir da 20ª semana, especialmente no 3° trimestre.
A pré-eclâmpsia pode evoluir para a eclâmpsia, uma forma grave da doença, que põe em risco a vida da mãe e do feto. As causas dessas enfermidades ainda não foram bem estabelecidas. O que se sabe é que estão associadas à hipertensão arterial, que pode ser crônica ou especifica da gravidez.
Entre os sintomas da pré-eclâmpsia (que também pode ser assintomática), estão hipertensão arterial, inchaço, principalmente nos membros inferiores, que pode surgir antes da elevação da pressão arterial, aumento exagerado do peso corpóreo e perda de proteína pela urina.Já os sintomas da eclampsia são convulsão (às vezes precedida por dor de cabeça, de estômago e perturbações visuais), sangramento vaginal e coma.
O diagnóstico é estabelecido com base nos níveis elevados da pressão arterial, na história clínica, nos sintomas da paciente e nos resultados de exames laboratoriais de sangue e de urina.
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