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Tudo Sobre a Gravidez

A gravidez é um momento único na vida duma mulher, durante todo o tempo são enumeras as perguntas que ficam sem resposta, as preocupações com o nosso bebé, as incertezas e as duvidas que ficam no ar. Aqui será o espaço para acabar com algumas

A gravidez é um momento único na vida duma mulher, durante todo o tempo são enumeras as perguntas que ficam sem resposta, as preocupações com o nosso bebé, as incertezas e as duvidas que ficam no ar. Aqui será o espaço para acabar com algumas

Tudo Sobre a Gravidez

16
Jul12

Gravidez ectópica

adm

Quando um óvulo fertilizado se implanta fora da cavidade uterina



Quando um óvulo fertilizado se implanta fora da cavidade uterina, a gravidez denomina-se ectópica

A gravidez ectópica acontece maioritariamente quando o embrião se implanta numa das Trompas de Falópio. Contudo, em alguns casos a implantação do embrião pode ocorrer no ovário, no canal cervical ou em qualquer outro local da cavidade abdominal.

Algumas mulheres com uma gravidez ectópica têm os sintomas comuns a qualquer gravidez normal – náuseas, vómitos, aumento dos seios. No entanto, outras podem não se aperceber de que estão grávidas porque após alguns dias – cerca de uma semana – após a primeira falta, têm um pequeno sangramento vaginal, em alguns casos, com um tom mais acastanhado, que confundem com o período menstrual.

A gravidez ectópica é causada frequentemente por uma obstrução que atrasa o percurso de um óvulo fecundado através das trompas de Falópio até ao útero. Muitas vezes causada por uma endomiteriose, por um defeito congénito nas trompas de Falópio ou por uma anterior gestação. Entre outros prováveis factores, podem ainda considerar-se a idade materna superior a 35 anos ou até a uma gravidez com um dispositivo entra-uterino – DIU – colocado.

Sintomatologia
Em geral, mesmo que inicialmente a mulher tenha os sintomas próprios de uma gravidez normal, a gravidez ectópica é acompanhada de outros sintomas, a que qualquer grávida deve estar alerta, para que se dirija ao seu médico, caso venham a ocorrer.

Entre eles destacamos o sangramento vaginal, as cólicas num dos lados da pélvis, dor na parte inferior do abdómen ou na zona da pélvis. Estes sintomas podem ainda ser acrescidos de desmaios ou sensação de desmaio, hipotensão, pressão forte no recto ou dores súbitas e fortes no abdómen.

Em qualquer dos casos, se a grávida tiver algum destes sintomas, deve de imediato dirigir-se ao seu médico para que ele possa fazer um diagnóstico correcto e proceder ao tratamento. Dado que, como dissemos anteriormente, a gravidez ectópica pode estar localizada em diversos locais, passamos a descrever cada um dos mais prováveis:

Gravidez na Trompas de Falópio
A grande maioria das gravidezes ectópicas resultam da implantação do óvulo fecundado nas trompas. Todavia, este tipo de gravidez pode ainda diferenciar-se dependendo do local das trompas onde o blastocisto – óvulo fertilizado – se implantou.
Assim consideraremos como Gravidez Ectópica Intersticial aquela em que a implantação ocorre no trajecto intra-mural da trompa. As gravidezes ntersticiais são as que rompem mais tardiamente, uma vez que esta porção das trompas uterinas está envolvida por miométrio, que lhe confere uma maior capacidade de distensão, permitindo assimo desenvolvimento da gravidez.

A gravidez ectópica na zona ampular das trompas pode considerar-se percentualmente a mais levada e menos grave (representa cerca de 80% das gravidezes ectópicas), dado que, regra geral o embrião não tem a possibilidade de se desenvolver muito e os sintomas aparecem mais rapidamente. A gravidez ectópica fimbrial representa cerca de 5% das gravidezes ectópicas e tal como a gravidez na zona ampular, pode considerar-se menos grave que a gravidez intersticial e, também, de sintomatologia mais rápida.

Gravidezes raras
Cerca de dois por cento das gravidezes ectópicas podem desenvolver-se nos ovários, no colo uterino ou na zona intra-abdominal. Contudo, percentualmente o valor é tão baixo que se podem considerar casos raros. Também raros são os casos de Gravidez Heterotópica e numa grande percentagem dos casos, o feto que está implantado no útero tem possibilidades de se desenvolver de forma saudável.
A gravidez heterotópica acontece quando após dois óvulos fecundados, um dele faz a sua implantação natural no útero, enquanto o outro ficou pelo caminho e se implanta ao longo do percurso.

Detecção e diagnóstico
A dor pélvica ou abdominal é o sintoma mais comum e usualmente é acompanhada de uma hemorragia vaginal anormal. Esta hemorragia ocorre quando o embrião começa a crescer, e causa uma ruptura por não estar implantado no útero. Em simultâneo com a dor, pode ocorrer a taquicardia, a hipotensão e a sensibilidade dos movimentos cervicais. Apenas 10% das gravidezes ectópicas são diagnosticadas antes da ruptura.

Testes de gravidez positivos associados a uma ecografia transvaginal permitem o diagnóstico. Um embrião que se implante fora da cavidade uterina não conseguirá sobreviver, pelo que é essencial que se erradique do organismo materno, pois se permanecer implantado poderá conduzir a hemorragias intensas e até mesmo à morte da progenitora. O tratamento da gravidez ectópica é essencialmente cirúrgico mas, em certas circunstâncias, podem ser utilizados citostáticos.

Texto: Maria Martins
Revisão científica: Dra. Madalena Barata, Directora do Centro de Medicina da Reprodução do British Hospital-Lisbon XXI

fonte_:http://familia.sapo.pt

16
Jul11

Gravidez ectópica

adm

Quando o feto se desenvolve fora do útero



Vulgarmente chamada gravidez fora do lugar, a gravidez ectópica é aquela em que o feto se desenvolve fora do útero, podendo localizar-se na trompa de Falópio, no canal cervical ou na cavidade pélvica ou abdominal.

Normalmente, a fecundação do óvulo ocorre na trompa de Falópio e o ovo resultante é transportado até ao útero, onde ocorre a implantação.

Qualquer alteração neste percurso natural pode levar a que a implantação ocorra noutro local, com destaque para a própria trompa. Uma obstrução tubária decorrente de infeções pélvicas anteriores, cirurgias ou alterações da motilidade das trompas são as principais causas de gravidez ectópica.

Sintomas

Clinicamente, a gravidez ectópica pode ser assintomática ou manifestar-se por pequenas perdas de sangue vaginais e dores abdominais, em mulheres com um atraso menstrual. Como na gravidez ectópica o produto de conceção se implanta num local que não se encontra preparado para uma gravidez, uma de duas situações pode ocorrer:

- A gravidez não evolui, e o revestimento uterino descama, provocando perdas hemáticas (de sangue) vaginais.

- A gravidez evolui e existe o risco de rutura e hemorragia, com maior morbilidade e mortalidade materna associada.

Diagnóstico

O diagnóstico de gravidez ectópica é cada vez mais ecográfico, mesmo antes do desenvolvimento de sintomas. Caracteristicamente, numa mulher com um teste de gravidez positivo, a ecografia revela um útero vazio e permite a identificação da gravidez em localização anómala. Raramente há necessidade de recorrer a outros exames de imagem.

Tratamentos

Relativamente aos tratamentos, podemos considerar três abordagens diferentes:

- Atitude expectante, que consiste numa vigilância clínica e laboratorial 

- Tratamento médico com utilização de metotrexato intramuscular 

- Tratamento cirúrgico com remoção exclusiva do feto ou da trompa afetada se existirem lesões tubárias extensas.

A decisão quanto ao tratamento a adotar é feita ponderando caso a caso.

Essa avaliação, rigorosa, é feita de acordo com critérios clínicos, ecográficos e analíticos.

Os riscos

São considerados fatores de alto risco antecedentes de cirurgia ou patologia tubária, gravidez ectópica anterior, exposição in útero ao DES (dietilstilbestrol) e DIU (dispositivo intrauterino).

As mulheres que recorreram a tratamentos de infertilidade, já tiveram infeções genitais e têm ou tiveram múltiplos parceiros sexuais correm um risco moderado. Os fatores de baixo risco são a cirurgia abdominal ou pélvica prévia, o tabagismo, o duche vaginal e a primeira relação sexual antes dos 18 anos.

Como prevenir

É muito difícil de prevenir. Por um lado, apesar de identificados os principais fatores de risco, a maioria das gravidezes ectópicas ocorre em mulheres sem fatores de risco conhecidos.

Por outro, existem fatores de risco que não são preveníveis. Não obstante, podemos considerar como medidas redutoras de risco a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis responsáveis por doença inflamatória pélvica, a evicção tabágica e o uso correto dos métodos contracetivos.

fonte:http://familia.sapo.pt/a

08
Abr10

Gravidez ectópica cada vez mais frequente

adm

Há cerca de um ano, Manuela, vamos chamar-lhe assim, experimentou a primeira de duas gravidezes ectópicas. Tentava ter o primeiro filho – e ainda hoje continua –, mas já pensa seriamente em recorrer à fertilização in vitro.Tudo começou quando três ou quatro dias após o teste de gravidez positivo, Manuela, 27 anos, reparou que estava com perdas ligeiras de sangue. Deslocou-se à Maternidade Alfredo da Costa. «Disseram-me que era uma situação normal».

Uma posterior visita à médica de família veio a confirmar uma gravidez ectópica, difícil de detectar, segundo a própria Manuela. A médica assegurou--lhe que era preferível o internamento imediato.

«Acabei por saber que a trompa poderia rebentar a qualquer momento, ao mínimo esforço, por exemplo, apenas pelo movimento de andar», conta esta jovem.

No total, permaneceu internada nove dias no Hospital de Santa Maria, quando estava cumprido um mês de gestação. «Ao quarto dia, fui operada de urgência e permaneci mais quatro dias em repouso total», diz. Retiraram--lhe a trompa direita que apresentava deformações.

Em Abril do ano passado, Manuela soube de novo que estava grávida. Novamente surge uma gravidez ectópica. Voltou a ser internada, desta vez com um aborto tubário. O produto da concepção foi expulso espontaneamente. Tinha três semanas de gestação.

Agora quer assegurar-se que não vai correr mais riscos ao engravidar novamente. Manuela sustenta que, provavelmente, estará «mais à-vontade» para tentar a fertilização in vitro.



A gravidez não se desenvolve no útero

Os dados mais recentes apontam para que em 100 ou 200 gravidezes, uma seja ectópica. Este fenómeno tem vindo a ter um aumento gradual e coloca em risco a vida da mulher.

Este problema de saúde acontece quando a gravidez não se desenvolve no útero, mas, por razões diversas, noutros locais do aparelho reprodutor feminino. Na grande maioria das vezes, o óvulo já fecundado pelo espermatozóide fixa-se numa das trompas de Falópio e aí vai crescer. Mais raramente, também pode acontecer no ovário, no corno uterino ou até no abdómen.

O perigo de repercussões graves aumenta à medida que o tempo passa. O feto aumenta de volume, aumentando, portanto, as probabilidades de lesões graves nos tecidos envolventes, ou seja, rompimento e posterior hemorragia.
É também certo que o produto da concepção não evolui, sem haver crescimento que suscite grandes problemas. O Dr. Mário Almeida, do Serviço de Ginecologia do Hospital de Santa Maria confirma que em Lisboa, «cerca de 30% das mulheres têm aborto espontâneo».

No entanto, as complicações, quando existem, têm consequências graves. Por isso, convém ter especial atenção. «Uma gravidez deste tipo, obviamente, não tem condições para ir em frente», afirma peremptório Mário Almeida.

«As causas podem variar», diz o médico, «desde infecções pélvicas silenciosas como a chlamydia tracomatis, até às sequelas deixadas por cirurgias abdominais pélvicas, como a intervenção a uma apendicite, uma cirurgia de reconstrução tubária ou endometriose – implante de tecido similar ao endométrio fora do útero».

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