Os benefícios do peixe na gravidez
Você já comeu um peixinho, feito na hora, ensopado, assado ou cozido?
Agora você terá outros motivos para aumentar o consumo de peixe. Este alimento é rico em duas célebres gorduras: o ácido docosahexaenóico (DHA) e o ácido eicosapentaenóico (EPA), que são gorduras ômega-3, fundamentais para o desenvolvimento saudável do seu bebê. Ele favorece o desenvolvimento do sistema nervoso central, desenvolvimento cognitivo (adquirir, absorver conhecimento, funções ligadas ao intelecto), visão, imunidade, ajuda a prevenir o parto prematuro, além de prevenir e tratar doenças cardiovasculares.
O cérebro humano compõe-se de cerca de 60% de gordura, sendo o DHA a principal gordura encontrada no cérebro e na retina.
Um estudo publicado no The Lancet mostrou que mulheres grávidas que consumiam cerca de 300 gramas de peixe ou frutos do mar por semana davam à luz crianças com pontuações mais altas em testes de QI.
Em situações nas quais ocorra sua deficiência, podem ser observadas alterações neurológicas e visuais, tais como: mudez, fraqueza, incapacidade de andar, dores nas pernas, distúrbios psicológicos, visão turva e alterações na capacidade de aprendizado.
Peixes recomendados
Os peixes de água fria, como a sardinha, arenque, salmão, truta, bacalhau e linguado são ótimas fontes. A melhor escolha é consumi-los frescos, já que possuem maior concentração deste nutriente.
É aconselhável que mulheres grávidas e crianças evitem o consumo de tubarão, peixe-espada, atum fresco e congelado, cavala e lofolátilo. Além de limitar os demais a 350 gramas por semana. São peixes que correm o risco de estarem contaminados com metilmercúrio, bifenilas policlorinadas (PCBs) e dioxinas, todos representando potencial risco à saúde.
Como escolher o peixe na hora da compra?
- A carne do peixe deve estar firme à pressão dos dedos;
- A carne é branca rosada;
- Os olhos do peixe tem que estar salientes e brilhantes;
- As escamas devem ser bem aderidas à pele;
Informe-se quanto ao dia de chegada do peixe fresco no mercado.
Dicas
- Coma peixe fresco de 2 a 3 vezes por semana;
- Atum e sardinha enlatados também valem. Apenas dê preferência aos conservados em água (atum em lata tem baixo teor de mercúrio, em especial se for “light”);
- Escolha receitas com preparações ensopadas, assadas, grelhadas ou cozidas;
- Use também como recheio de tortas.
- Para dias em que não é possível consumir peixe, suplementos podem ser apropriados. As cápsulas fornecem diferentes concentrações de EPA e DHA. Porém, pode haver náusea e perturbações gastrointestinais. Mas os benefícios provavelmente valerão a pena.
Peça ao seu(a) nutricionista dicas de preparo e adequação do seu cardápio com esse tipo de alimento.
Sardinha à Escabeche
Ingredientes
- 10 sardinhas inteiras limpas e sem cabeça (300 g)
- ½ pimentão verde em rodelas
- 1 ½ cebola em rodelas
- 2 tomates cortados em rodelas
- Suco de 1 limão
- 2 colheres (café) de sal
- Pimenta do reino à gosto (opcional)
- 3 folhas de louro
- 2 colheres (sopa) de vinagre branco
Preparo:
Tempere a sardinha com sal, pimenta e limão. Deixe marinar por 30 min. Arrume em camadas na travessa: a cebola, o tomate e o pimentão.
Acrescente o vinagre e as folhas de louro. Arrume as sardinhas sobre esta “caminha”. Cubra com papel alumínio e leve ao forno até assar a sardinha.
Rendimento: 5 porções.
Fonte: ANutricionista.Com - Karen Falzeta Falco Innocentini - CRN3 27588/P -