O descolamento prematuro da placenta, também conhecido como placenta abrupta, designa a separação de parte ou da totalidade da placenta do local onde se encontra implantada antes do nascimento do feto, numa gravidez com mais de 24 semanas de gestação. Sendo a placenta o meio de trocas quer alimentares quer de oxigénio entre o feto e a mãe, ao existir um descolamento desta há um compromisso da sobrevivência fetal, como tal é uma urgência obstétrica.
Factores de Risco: tensão arterial elevada na gravidez, idade avançada da mamã, traumatismo abdominal, ruptura da bolsa de água quando há um aumento do líquido amniótico, após a saída do primeiro bebé em caso de gravidez de gémeos, mioma uterino, tabagismo e consumo de drogas.
Sinais e Sintomas: perda de sangue vivo via vaginal ou sem perdas visiveís, dor abdominal intensa e súbita, útero muito contraído com sensibilidade à palpação, pode haver presença de sangue a nível do líquido amniótico.
Diagnóstico: palpação uterina e ecografia abdominal.
Efeitos na Gravidez: aborto, parto prematuro, sofrimento fetal.
Tratamento: dependendo da idade gestacinal, do estado fetal e da percentagem de descolamento pode ser aconselhado repouso absoluto com medicação para prevenir contracções ou cesariana de urgência.
A terceira fase é a expulsão da placenta. Para a maioria das mulheres e maridos, esta fase é a menos interessante de todas. Mas faz parte do processo do parto e, às vezes, acontecem coisas nesta etapa que podem ter efeitos marcantes, por isso é melhor estar informada e consciente do que implica.
Em muitos hospitais, a pratica habitual é uma injecção que contem maleato de ergonovina e oxitocina. Esta é administrada quando a cabeça e um dos ombros do bebé já estão cá fora, por isso irão perguntar-lhe se podem dar a injecção nesse momento. Noutros hospitais, o procedimento pode ser um pouco diferente pois, será inquirida antes do parto se pretende ou não que seja dada a injecção. Caso não queira, deverá esperar que as contracções recomecem pois isso significa que a placenta se separou da parede uterina e está a descer. Então o médico irá estimular a expulsão da placenta, puxando devagar o cordão umbilical e comprimindo, ao mesmo tempo, por cima da região pélvica para impulsionar a saída. A placenta é, então, expulsa da vagina ao que se seguem as membranas. Por vezes, sai também um coágulo de sangue. Posteriormente o médico deve examina-la para se certificar que não restou nada dentro do útero, caso contrário podem ocorrer hemorragias.
É melhor informar-se sobre qual é o procedimento normal no hospital que escolheu. Se não quer levar a injecção, escreva-o na sua planificação do parto, para que o médico saiba antecipadamente. Uma vez que o momento em que é administrada a injecção é muito importante, não pode deixar para a hora a discussão sobre os prós e os contras, devendo decidir com calma e previamente se quer, ou não, fazer a expulsão da placenta com injecção.
Independentemente da escolha relativa à expulsão da placenta, se pretende que o cordão umbilical seja cortado pelo pai, não se esqueça de alertar o médico para esse facto.
Quais são as opções em relação à expulsão da placenta?
Existem alguns pontos que deve ter em atenção antes de decidir:
- É relevante para si o tempo que poderá demorar até a placenta ser entregue?
Sem a injecção leva mais tempo, talvez cerca de uma hora.
- Gostaria de ter alguns momentos tranquilos com o bebé logo após o nascimento? É possível que haja bastante azáfama à sua volta caso tome a injecção.
- O que pensa de perder sangue? Vai perder sangue de qualquer das maneiras mas se não tomar a injecção, perde mais – cerca de meio litro. No entanto, lembre-se que uma mulher grávida tem muito mais sangue no seu corpo do que o habitual.
- O que é melhor para o bebé? Esta questão não será muito relevante na medida que não irá prejudicar o bebé.
- Está preocupada com os efeitos secundários? Pode sentir-se enjoada, elevar a tensão arterial ou ter dores de cabeça.
- Existe alguma situação em que seja aconselhável a administração da injecção?
Sim, caso tenha estado anémica na gravidez ou tenha tido uma hemorragia; se o parto foi provocado ou acelerado pelos médicos; se tomou medicamento para as dores ou a epidural; se foram usados fórceps ou ventosas; se forem gémeos ou mais; se a tensão arterial subiu muito (embora neste caso possam ser administrados medicamentos).
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